Vim do PoE2 e sinceramente? Diablo IV tá me surpreendendo muito. Achava que não ia curtir tanto, mas o jogo tá incrível. O combate tá fluido demais e o visual nem se fala.


Vale a pena demais conferir, tá viciante

Essa franquia é incrível, por mais que eu ame o Diablo I com todas as forças, esse Diablo consegue trazer a essência que é a franquia na sua campanha. Porém sinto falta de um desenrolar melhor para o seu enredo. Não me entenda mal, eu gostei da história do D4, porém ela parece que está sempre no mesmo looping temporal dos seus antecessores.

Diablo I: O Guerreiro derrota Diablo e, para conter o mal, enfia a Soulstone em sua própria testa. Ele é corrompido, tornando-se o Andarilho.

Diablo II: Os heróis perseguem o Andarilho (o Guerreiro corrompido) que libertou os irmãos Mephisto e Baal. Eles derrotam os Três Maiores, mas a pedra de Worldstone é destruída, espalhando o caos.

Diablo III: O ciclo se repete com um novo "guerreiro". Leah, ajudada pelo nefalem, é manipulada por Adria para fundir a Soulstone de Diablo com as de outros demônios. O resultado é que Diablo ressuscita usando o corpo de Leah como receptáculo. Mais uma vez, o herói derrota o Mal Supremo, mas o Anjo Tyrael (agora mortal) percebe o perigo das Soulstones e as destrói.

Diablo IV: A destruição das Soulstones em DIII não quebrou o ciclo, apenas mudou sua forma. O enredo gira em torno de Lilith, filha de Mephisto, que promete salvar a humanidade através do domínio de seu próprio poder interior (nefalem), mas por métodos extremos e corruptores. O jogador a derrota, apenas para perceber que Mephisto (e, por extensão, o Primal Evil) estava orquestrando tudo desde o início. O verdadeiro vilão do final é o mesmo de sempre: um dos Grandes Males (Mephisto) se preparando para retornar.

O ciclo central é: Um grande mal (Diablo/Primal Evil) ameaça -> Um herói o derrota -> A vitória tem um custo terrível (corrupção, um novo receptáculo, a ascensão de outro mal) -> O mal se rearranja e retorna. Diablo IV tenta subverter isso focando em Lilith, mas o final revela que o verdadeiro poder por trás do cenário era Mephisto, mantendo a essência cíclica. A sensação é de déjà vu.

Minha namorada conseguiu me criar em um personagem mago, realmente ficou parecido, eu só não sei se isso é bom ou ruim. KKKKKKKKKKK

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bão demais